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É comum surgirem dúvidas sobre qual profissional é o mais adequado para tratar da saúde da mulher. Existem dois especialistas: o ginecologista e o ginecologista obstetra. O primeiro trata da saúde feminina como um todo, enquanto o segundo cuida da mulher quando está grávida ou pretende ter um filho. Em geral, a primeira consulta a um ginecologista deve acontecer assim que a mulher inicia a vida sexual ou se perceber um problema. Mas, no Brasil, a procura por um ginecologista ocorre, em média, aos 20 anos, o que pode ser prejudicial para a saúde. Saiba quando consultar um ginecologista obstetra.
6,5 milhões de brasileiras não vão ao ginecologista, quatro milhões nunca foram e 16,2% milhões não consultam com o médico há mais de um ano. Esses dados são preocupantes porque 20% das jovens com mais de 16 anos correm risco de ter algum problema ginecológico por desconhecimento e não-prevenção. Na consulta com o ginecologista, ele irá:
Fazer o exame pélvico para analisar os genitais externos;
Fazer o papanicolau para verificar a presença de alguma IST;
Fazer o exame das mamas, analisando se há alguma anormalidade;
Solicitar exames laboratoriais, como exame de sangue, exames de imagem e coleta de urina para verificar níveis hormonais, aspectos dos órgãos internos e possíveis infecções;
Tirar dúvidas sobre sexualidade e saúde feminina;
Orientar sobre prevenção de doenças e contracepção;
Fazer perguntas sobre seu histórico familiar, estilo de vida e padrão menstrual.
A partir do momento em que a mulher souber ou suspeitar que está grávida, é importante seguir recomendações médicas em relação aos cuidados com a alimentação, mudanças no corpo e uma série de outros fatores para ter uma gestação saudável. É o ginecologista obstétrico quem faz o acompanhamento mensal da gestação. Mas, em algumas situações, é recomendado o atendimento imediato:
Planeja engravidar - o médico vai monitorar sua saúde e orientar sobre cuidados com a alimentação e suplementação necessários para o desenvolvimento do bebê, como o ácido fólico.
Sangramento - a principal causa é ameaça de aborto. Só o médico pode avaliar se o feto está em risco.
Inchaço - nem sempre é algo natural durante a gravidez. Pode ser um indício de pré-eclâmpsia, uma doença grave que ocorre geralmente no final da gestação. Ela pode causar pressão alta, perda de proteínas, inchaço e até a levar a perda do feto. É uma das principais causas de morte materna no Brasil.
Febre e dor - podem indicar complicações como infecção, por exemplo.
Vômitos - apesar de comuns, principalmente no início da gravidez, algumas mulheres têm vômitos constantes e precisam de medicação e, em casos mais graves, internação.
Dores pélvicas - conforme o bebê de desenvolve na gestação é comum sentir uma pressão, devido ao peso da barriga e das contrações de treinamento do útero, mas dores fortes podem indicar trabalho de parto. Nesse caso, as contrações são rítmicas e duradouras, que vão se tornando cada vez mais fortes e frequentes, podendo ou não ter ocorrido a a ruptura da bolsa de água.
Perda de líquido vaginal - pode indicar rompimento da bolsa amniótica, o médico deve ser procurado com urgência.